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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Omolokô



A antiga nação Angola era formada pelo território de Cambanda que se separou do Estado do Congo. Até 1918 possuía uma população de etnia Bantu num total de quatro milhões e cento e vinte mil habitantes. O culto Omolocô nasceu das tribos Lunda-Quiôcos. Com o tráfico negreiro chegaram ao Brasil, no segundo ciclo do comércio escravo, os negros de Angola, Congo, Benguela, Cambinda, Mossamedes, Moçambique e Quielimane. A sua herança cultural permaneceu nas Congadas, Marujadas, Caboclinhos, Guardas de Moçambique e Congo, Rainha Conga, Rei Congo, etc.

O termo ”Omolocô” deriva de lokô, a árvore sagrado Lokô ou Irokô (a gameleira branca), local onde os negros se reuniam, embora possua outros significados como “eu poderoso nas almas”. O Omolocô possui na sua lógica a crença no Cruzeiro das Almas, o Cruzanbê ou Banda de Saluim. Os “pretos-velhos” são essas almas em missão caridosa na Terra, ancestrais a serem cultuados, que habitam no sub-solo, a reprodução deste mundo na eternidade. As guias usadas pelos Pretos-Velhos são feitas de lágrimas de Nossa Senhora, com a cruz de guiné (erva sagrada de Zambi), significando a saudade dos que partiram.

Do convívio com os índios brasileiros nasceu um rito intermédio chamado de Sambangolé ou Caboclos de Aruanda, onde se cultuam os caboclos brasileiros, encantados cheios de virtudes e auxiliadores da condição humana, que comunicam misturando o português com termos guaranis e tupis, e possuem grande conhecimento sobre plantas, raízes e ervas sagradas.

OS BACUROS DO OMOLOCÔ

As divindades do culto Omolocô são chamadas de Bacuros, termo Lunda-Quiôco para Orixá. A crença Omolocô dita que os Bancuros são forças imateriais que se manifestam através dos Yabaôs.


http://www.apcab.net/religiosidade-afro-brasileira/omoloco/

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